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A arte de ser artista:
“O que há de notar em Mário Nunes é que a sua obra não se parece com a de nenhum outro pintor aqui vivido. Nem na preferência dos assuntos, nem sequer na obstinação pessoal por certas tintas. A paixão de Telles pela Terra de Siena corresponde em Mário a exaltação pelos Cádmios e Vermelhão da China. (…) Olinda, com as suas igrejas e conventos centenários, seus sobradões do tempo dos Afonsinhos, suas casas de biqueira e seus decrépitos balcões de gosto hispano-árabe, constitui o seu imediato interesse de interpretação. (...) O que fez de seus quadros, mágicos e coloridos momentos, foi o domínio que tinha sobre a cor e suas variações infinitas, expressando-se através de riquíssimas harmonias cromáticas”.
Lucilo Varejão
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